COLUNISTAS

Não importa quantos anos elas tem, se jovens ou idosas, quantos anos viveram ou ainda viverão. O importante é a semente que plantam ou plantaram  com dedicação, coragem, cuidados, afeto e exemplos.

Não importa a idade dos filhos, serão sempre filhos, buscando o carinho, a orientação, o aconchego ou aquela comidinha que ela sabe fazer como ninguém e o fará sempre com prazer e dedicação...

Com o passar dos anos poderão tornar-se mais caladas quando ao mesmo tempo aprendem a ouvir com mais serenidade. As memórias vem à tona e muitas vezes repetidas, mas sempre terão em seu bojo algo que marcou suas vidas. Saibamos escutar com paciência e respeito.

Gira o ciclo da vida e após alguns anos estamos a cuidar de quem nos cuidou. O amparo para caminhar, nos passos mais lentos e as vezes trôpegos, o lembrar das consultas médicas, os horários dos remédios, a ingestão da água e das frutas, o controle dos doces. A escuta mais atenta para os resmungos, a espiada enquanto dormem para ver se está tudo bem, se as cobertas estão certas. É o cuidado maternal que está sendo devolvido.

É a lei, os desígnios, os instrumentos da natureza divina para a perpetuação, para que as gerações possam se suceder na reciprocidade e no amor.

Que possamos ter gratidão pela oportunidade de sermos filhos, de termos ou estarmos com o dever cumprido na medida de nossas limitações e oportunidades.

Que Maria de Nazaré, mãe de todas as mães, cubra com seu manto sagrado a todas elas, nesta passagem terrena  ou no além e que nosso amor e gratidão as alcance hoje e sempre.