COLUNISTAS
Se a barba do vizinho está queimando... 02/08/2024
Coloquemos a nossa de molho. O ditado é antigo, mas muito atual. Enquanto nós brasileiros, lagoenses, gaúchos nos fardamos para entrar em campo em mais uma campanha eleitoral, tomamos conhecimento da terrível situação dos vizinhos da Venezuela, em chamas, em pré-guerra civil, com o pais dividido e massacrado pelo tirano Maduro, um ditador de extrema esquerda que perdeu a eleição, de goleada, queimou as urnas, as atas de papel ou eletrônicas, não importa e diz que ganhou. Não entrega o poder, prende seus adversários de oposição, manda o exército matar e prender os oposicionistas e o governo do Brasil, acha que está tudo certo, que está tudo dentro da normalidade.
Uma vergonha e um grande desafio mundial, que, na minha opinião, não tem solução. Quero ver quem coloca o sino no pescoço do gato. O Maduro que apodreceu vai ficar lá, no poder, levando cada vez mais o povo venezuelano a miséria e corrupção. Daqui não saio e ninguém me tira e deu.
O que temos que ficar é atentos para não permitir que o que está ocorrendo lá, não venha para cá. Afinal, Putim da Rússia, Si Gi Ping da China tiranos de esquerda já reconheceram o golpe e estão com Maduro. O PT brasileiro também já deu seu aval e apoio ao tirano. Uma maravilha democrática, segundo o nosso presidente Lula.
CLIMA POLÍTICO COMEÇA A ESQUENTAR. Esta primeira semana de agosto serve, entre tantas coisas, para o aquecimento final para a largada dos candidatos na corrida eleitoral em busca dos votos.
PREFEITOS, VICES E VEREADORES tem prazo até dia 5 de agosto para a realização das convenções, formação das federações e coligações para os cargos executivos.
PARA A CÂMARA DE VEREADORES não existe mais coligações. Os votos são dados aos partidos ou federações e as vagas dos eleitos proporcionais a este número de votos válidos
COM 11 VEREADORES, O LEGISLATIVO vai apresentar luta ferrenha para a manutenção de cadeiras, especialmente com o advento de nomes fortes que se apresentam e podem abocanhar muitos votos individuais.
COM CERTEZA MUITOS VÃO PERDER A TETA. E os partidos tradicionais enfrentam uma avalanche de partidos, especialmente de direita, os que se dizem de direita, mesmo sem saber o que isto significa verdade.
VEM AÍ PL, PODEMOS, PR, PP, PSD DE UM LADO. E de outra banda, PDT, MDB, PSDB, PT E PC do B querendo eleger seus representantes. Manter as bancadas, aumentar ou eleger representante.
CASOS MAIS EMBLEMÁTICOS Podem ter certeza estão com PP, PDT e MDB. Uns perderão cadeiras, outros ganharão mais votos e querem ter representantes mantidos ou aumentados.
O PP E O PDT embora estejam se digladiando para saber quem é favorito para o Executivo perderão vereadores. Isto vai acontecer. Me cobrem depois do pleito.
O PL DIVIDIDO CORRE RISCO de ficar sem saber bem em que cadeira sentar e perder uma das duas cadeiras no Legislativo (Maninho e Vardão). MDB tem o Papeleiro, vai aumentar as cadeiras. Alguém vai perder.
E O PT ELEGE VEREADORES? Pergunta, ainda sem resposta que só as urnas darão. E o Republicanos? E o União Brasil? O PR em voo solo com o Dr. Mezzomo disposto a marcar terreno, sentar no pódio, ganhar medalha e eleger pelo menos um vereador. O Podemos e União Brasil? Alinhados com o PP para a Majoritária estão na briga.
VAI SALTAR A FAÍSCA. Uma briga de foice no escuro. Eleição muito difícil esta para o legislativo, com tantos bons candidatos e tantos partidos políticos. Gastos e desgastes para dar e vender.
QUEM MAIS VAI SOFRER É A ATUAL COMPOSIÇÃO. Desgastes naturais, polêmicas infrutíferas, desejo de mudar, fim de prazo de validade, farão a diferença, podem ter certeza. Isto significa que muitos dos atuais vereadores não voltarão. Depois não digam que não os avisei...
PARA MUITOS SERIA MELHOR NÃO CORRER O RISCO de serem mandados embora pelas urnas. O ruim da política não é sair dela por vontade própria e sim, ser atropelado pelas urnas.
MAS CADA UM SABE DE SI E TEM O LIVRE ARBÍTRIO de parar. E saber a hora é algo muito importante. É o caso de um risco desnecessário. Temos que aprender a hora de parar. Ninguém se eterniza em cargos eletivos. Uma hora, você cai do cavalo.