COLUNISTAS

O Dia dos Pais é data para homenagear com muito respeito e carinho nosso pai, pela proteção que nos deu na infância, a orientação da mocidade e o caminho a seguir no futuro. É o pai quem cuida, quem ama sem medida e educa com amor. O pai está sempre atento, pronto para dar uma forcinha, independente da idade do filho.

De sorte que domingo é dia para filhos homenagear seus pais, é um ato de família, e onde existe uma família estruturada o carinho está presente. Apesar de ser um dia festivo, é fundamental ter em mente que os filhos são jóias, são instrumentos de benção na vida dos pais, como refere Junior Restirola.

Logo, é tarefa dos pais construí-los. Filhos são como uma tela em branco. Está em nossas mãos o pincel que irá definir se no futuro eles serão uma obra de arte ou somente um rabisco. De outro lado, é importante os jovens começarem a agir desde cedo porque é assim que desejamos vê-los na hora das grandes decisões.

Não podemos esquecer que vivemos tempos em que a prioridade para quem tem um filho é deixar-lhe um legado material, uma herança, uma formação universitária, um destino melhor do que recebeu. Tudo isso é importante, entretanto, nem sempre planejamos transformar o próprio filho no legado.

Bens materiais podem ser deixados para mais tarde, antes vem a orientação, o caminho para o filho trilhar, o impulso para a espiritualidade, a educação escolar e o respeito. Tudo isso é importante para a formação do futuro adulto. O tempo voa e sem esses conhecimentos o jovem envelhece cedo sem tornar-se sábio.

Um filho bem orientado não vai esquecer um dos maiores mandamentos da Lei de Deus: Honrar pai e mãe. Amar o pai e reverenciá-lo é um dever filial que compreende também ajudá-lo na necessidade e proporcionar-lhe repouso em seus dias de velhice. Enfim, rodeá-lo de atenção, como ele fez conosco em nossa infância.

É isso, o filho é livre para homenagear o pai da maneira que desejar, desde que a homenagem venha do fundo do coração. Se vivo fosse meu pai, lhe diria: ”meu velho, você é mais que meu pai, você é meu amigo, meu mestre, luz que me guia...” Ele não está mais entre nós, mas continuo me comunicando através da oração, visto que Deus nos deu, além do destino, a inteligência e a razão.

 

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MENINA DE OURO - Por alguns dias Rebeca Andrade contagiou o Brasil de Norte a Sul. A grande conquista, com elegância, sorriso fácil e uma dose gigante de humildade, pesou valor de ouro e demonstrou que o esporte pode unir, inspirar e motivar as pessoas. O espetacular desempenho da brasileira deixa um modelo de dedicação e de excelência técnica a ser seguido por jovens e adolescentes. Queremos mais Rebecas para nos orgulhar futuramente. Mas é necessário, também, que nossos governos melhorem a educação e o esporte em nosso país.

 

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102 ANOS - Celebrar 100 de uma trajetória bem vivida não é para qualquer ser humano. Pois tenho o privilégio de ter uma madrinha que completou 102 anos de idade no dia 22 de junho passado, perfeitamente lúcida e tranquila. Helena Rodrigues Padilha, seu nome. Era meu desejo levar um fraterno abraço de afilhado até ela, em Vacaria, onde reside, todavia, o descontrole climático que se abateu no Estado, desfez nosso plano. Madrinha Helena, filha de tradicional família caseirense, cuja trajetória é uma verdadeira aula de vida, de amor e de ensinamentos, é uma inspiração para todos nós. De sorte que o nosso tradicional abraço da semana, hoje vai para ela e sua querida família. É gente que também lê a Folha.