COLUNISTAS
Os jovens “nem nem” do Brasil 16/08/2024
O assunto que trago a apreciação dos amigos é muito importante e ao mesmo tempo preocupante. É sobre jovens que não trabalham e muitos que estão fora da escola. É o chamado grupo “nem nem”. Nem na escola, nem do mercado de trabalho. O assunto é bastante complicado, daria para escrever um livro sobre ele.
Aqui no Brasil 11 milhões de jovens brasileiros, número que representa quase um quarto da população entre 15 e 29 anos, não estuda nem trabalha, nem uma coisa nem outra. A situação serve de alerta, porque a força de trabalho está ficando diminuída em face do acelerado envelhecimento da população.
É importante salientar que esse fenômeno dos jovens fora da escola e do trabalho não é exclusividade só do Brasil. Mundo a fora muitos são os casos de gente jovem que não estuda e nem trabalha. São pessoas que não trabalham por um motivo ou outro. Um fenômeno que causa preocupação mundial.
Por aqui a dificuldade de colocação profissional compromete o futuro de uma grande parcela da população jovem. Muitos não querem trabalhar, outros não trabalham por ausência de conhecimento, de conteúdos básicos, fato que coloca o país numa encruzilhada, porque esses jovens sem trabalho e escola tendem a ficar à margem da sociedade.
O que é uma grande verdade, além do que, essa ociosidade, esse descompromisso com a escola e o trabalho, deixa o indivíduo jovem vulnerável, abre caminho para o envolvimento com drogas e outros comportamentos pouco recomendáveis. Então é importante que se diga que a maioria desses jovens não estão ociosos por opção, mas muito mais por despreparo e ausência de informação.
Como vamos resolver esse grave problema, é a pergunta. Na opinião de quem entende do assunto, tudo passa pela educação. Além do mais a articulação entre escola, comunidade e autoridades, deve ser a fonte principal para uma tomada de posição. É preciso estancar essa evasão juvenil. O Brasil precisa da população jovem sob pena de comprometer o seu futuro.
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VIVEMOS UM TEMPO - De mudança de costumes, tempo de muita tecnologia e inovação, mas a criação e a orientação dos filhos não mudaram, apenas devem sofrer pequenos ajustes de adaptação. Como já referi neste espaço, aos pais cabe a construção de seus filhos. Seguindo essa linha, li interessante manifestação no livro Cresça Vigorosamente, quando o assunto são os jovens: “Os jovens conservam dentro de si uma potencialidade extraordinária. Eles são como mudas de planta que crescem dia a dia, prometendo vicejar frondosamente e dar frutos. Mas, assim como as plantas necessitam de luz, água e nutrientes espirituais (conhecimentos sobre a verdade); a alma exige luz e água para o espírito, Contudo, esses elementos precisam ser fornecidos em quantidade e época certa...”.
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FALANDO DE EMPREGOS - Podemos dizer que estão em alta, ou seja, é possível encontrar vaga para trabalho com relativa facilidade. Basta o candidato querer e se esforçar. No Sine da cidade existem 150 vagas, segundo informações de funcionários, e 11 mil pelo território gaúcho. Lembrando que o Estado abriu concurso público para mais de 300 vagas. Não estão nessa conta os anúncios de empresas oferecendo emprego diariamente. É isso. Encerrando, direciono o abraço da semana para Cristiane Ferreira e Balduino Zotti. É gente que lê a Folha.