COLUNISTAS
30/08/2024
Propaganda no rádio dará novo impulso a campanha eleitoral
Campanha eleitoral de 2024, nas emissoras de rádio, começa nesta sexta-feira. Partidos com espaços calculados de acordo com sua representatividade, terão novas oportunidades para divulgar projetos e ações de seus candidatos para administrarem Lagoa Vermelha.
Embora já tenham transcorridos quase quinze dias de campanha e as emissoras de rádio já tenham reunidos os 4 candidatos a prefeito para debaterem as questões de interesse do município, não se vê, ainda, muita empolgação e interesses dos eleitores no desfecho do processo eleitoral.
A propaganda eleitoral gratuita para as Eleições Municipais 2024, que inicia hoje, terá transmissão diária até 3 de outubro. Neste período, os partidos, coligações e federações têm um espaço garantido nas emissoras de rádio e televisão para divulgar seus candidatos aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador.
As eleições acontecem no dia 6 de outubro e, onde houver segundo turno, a votação ocorre no dia 27. No caso de segundo turno, o horário eleitoral gratuito será exibido entre 11 e 25 de outubro.
É de aguardar que os candidatos, nestes espaços gratuitos, consigam expor o que pretendem fazer em prol do desenvolvimento do município, evitando embates que nada constroem. Por certo, com a utilização desses espaços, a campanha eleitoral, morna até agora, poderá ganhar maior impulso.
Quando a propaganda é exibida
Na disputa pelas prefeituras, os candidatos são apresentados em blocos de 10 minutos em dois momentos do dia - na televisão, eles são veiculados às 13h e às 20h30; no rádio, às 7h e às 12h.
Além disso, outros 70 minutos são reservados diariamente para inserções curtas, de 30 ou 60 segundos, distribuídas ao longo da programação. Deste tempo, 42 minutos são destinados aos candidatos a prefeito e nos outros 28 minutos são apresentados os candidatos a vereador.
Aqui em Lagoa Vermelha a propaganda eleitoral será transmitida pelas Rádios Cacique FM, Mais Nova FM e Lagoa FM.
Número de jovens eleitores aumenta 78%
O número de jovens de 16 e 17 anos que fizeram o cadastro eleitoral e estão aptos a votar nas eleições municipais de outubro saltou 78% em comparação com o pleito municipal anterior, de 2020. Agora, há 1.836.081 eleitores nessa faixa etária, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Nas eleições municipais de 2020, haviam se alistado 1.030.563 eleitores adolescentes, que não têm a obrigação de votar. No Brasil, o voto é obrigatório somente entre os 18 e os 70 anos, conforme a Constituição. O crescimento dessa faixa etária superou em muito o do eleitorado em geral, que subiu 5,4% de um pleito municipal a outro.
Com isso, eles agora chegam a 1,17% de todo o eleitorado brasileiro, que soma mais de 155,9 milhões de votantes. A faixa etária com maior eleitorado é a de 45 a 59 anos, que soma 38.883.736 eleitores.
Nas eleições gerais de 2022, os adolescentes haviam comparecido em número ainda maior, com o alistamento 2,1 milhões (51,13% acima de 2018). O TSE, contudo, evita fazer a comparação entre os dois tipos de eleição, pois há localidades que não participam das eleições municipais, como é o caso de Brasília, Fernando de Noronha e das seções eleitorais no exterior.
Já na outra ponta do eleitorado, 15,2 milhões de eleitores acima dos 70 anos estão aptos a votar neste ano, 9,76% do eleitorado total. O número é 23% maior que em 2020, quando eram 12,3 milhões. Somando-se aos jovens, totalizam 20,5 milhões de brasileiras e brasileiros que podem escolher se votarão nas eleições de 2024.
Mulheres são maioria
Em todas as faixas etárias, as mulheres são maioria, refletindo o que já ocorre na pirâmide etária da população em geral. Geograficamente, elas são a maioria dos votantes em 3.432 municípios, dos 5.569 que participam das eleições neste ano, ou seis em cada dez. A maior proporção é em Maceió, onde elas são 55,3% dos eleitores. Uma curiosidade é que em 11 cidades há exatamente o mesmo número de homens e mulheres votantes.
Neste ano, 28.769 pessoas não informaram o sexo. Ao mesmo tempo, quadruplicaram aquelas que adotaram o nome social no título de eleitor, na comparação entre eleições municipais. Elas agora somam 41.537 pessoas, ante 9.985 em 2020.
População mais velha ultrapassa a mais jovem pela 1ª vez
Os idosos deixaram de ser a menor parcela da população do Brasil pela 1ª vez. É o que apontam dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na quinta-feira (22). De 2000 a 2023, proporção de pessoas com 60 anos ou mais quase dobrou, subindo de 8,7% para 15,6%. Com isso, ultrapassaram a faixa de 15 a 24 anos, que representa 14,8%.
O levantamento mostra ainda que, a partir de 2042, a população brasileira vai começar a diminuir. E o que explica isso? A idade média em que as mulheres brasileiras têm filhos aumentou. Em 2000, era de 25,3 anos; em 2020, subiu para 27,7 anos; e as projeções indicam que essa média deverá atingir 31,3 anos em 2070.
Essas mudanças no planejamento das famílias têm um resultado: menos bebês nascem a cada ano. Em 2000, eram 3,6 milhões por ano. Caiu para 2,6 milhões em 2022. E, lá em 2070, deve chegar a 1,5 milhão de nascimentos.
Tema para debate
Se você fosse candidato e eleito prefeito qual seria seu principal projeto para governar seu município?