COLUNISTAS
Poema do Hino Nacional Brasileiro 30/08/2024
Com a proximidade do 7 de Setembro lembrei de certa pesquisa realizada há mais de duas décadas, revelando que a maioria dos brasileiros não sabem o significado da letra do Hino Nacional, fato que não chega ser surpreendente. Até porque muita gente não sabe na ponta da língua o nosso belíssimo Hino.
Mas como nesta vida existe remédio para tudo, a professora paulista Maria Zei Biagioni, falecida em 2022, minimizou esta situação ao traduzir em prosa o nosso Hino, intitulada “Poema do Hino Nacional Brasileiro”, verdadeira tradução da letra. Como não temos o habito da leitura, esse trabalho ficou praticamente desconhecido.
Começa assim: 1) Ouvimos o brado da independência as margens do riacho Ipiranga e naquele momento tivemos a liberdade brilhando como os raios do sol. Se conseguimos conquistar a igualdade, com bravura, agora somos livres, desafiaremos nossa liberdade com a própria morte.
Ó Pátria amada, nos te saudamos.
Brasil! Quando vemos brilhar o Cruzeiro do Sul em teu formoso céu, sentimos que desce à terra, um sonho intenso de amor e de esperança. A própria natureza fez de ti um gigante belo, colossal e forte, que reflete o teu futuro. Terra adorada e idolatrada, pátria amada e carinhosa dos filhos deste solo.
Parte 2) Geograficamente situado ao som do mar e à luz do céu profundo, destaca-se como o florão da América, iluminado pelo sol do mundo que se desponta. Teus bosques têm mais flores e mais vida do que os de outras terras prósperas e nossas vidas mais amores, como diz Gonçalves Dias.
Ó Pátria amada! Nos te saudamos.
Ó Brasil, que tua bandeira seja símbolo de amor eterno e que o verde represente a paz para o futuro e a glória de teu passado. Mas se fores convocado para a luta, verás que iremos te defender, porque te amamos. Terra adorada, entre outras mil és nossa pátria amada, mãe carinhosa dos filhos deste solo. Pátria amada, Brasil.
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LULA NA ENCRUZILHADA - Por conta de sua indecisão sobre a eleição na Venezuela, já que é entusiasta defensor do regime de Nicolas Maduro. Nosso presidente foi longe demais com seus amores a Maduro e agora está diante desse impasse internacional. Pior fica quando o partido dos trabalhadores, PT, seu partido político e sua bandeira, reconhece a derrota do ditador. A situação de maior gravidade é o perigo que a ditadura de Maduro representa para a democracia da América. O regime venezuelano não é de apenas uma ditadura que mata e reprime seu povo, mas de uma ameaça para a instabilidade da região, justamente onde se encontra o Brasil.
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DEBATE - Não costumo ouvir ou assistir debates eleitorais. É sempre a mesma coisa, mas em respeito aos candidatos, amigos e respeitados cidadãos desta terra, ouvi atentamente a fala de cada um, que prometem cumprir seus planos de governo integralmente. O debate foi democrático e de bom tom. Como deve ser. Já a lida dos candidatos a vereador é árdua, como sempre. Têm que gastar a sola do sapato para captar votos suficientes para se elegerem. Cabe a nós exercer o nosso direito de cidadania, votando. É melhor do que não votar, afinal, “Você só passa por esta vida uma vez. Não volta para o bis”, como disse o Rei do Rock, Elvis Presley. No final, o abraço especial para a prima Desiree Muliterno, trocando de ano. É gente que lê a Folha.