COLUNISTAS

Dia 21 de setembro é o Dia da Árvore, criado como objetivo principal a conscientização e preservação das árvores no meio ambiente e, consequentemente, qualidade de vida de todos os seres. Daí a importância em plantar árvores e preservá-las, visto que elas são fundamentais para a vida e o equilíbrio do planeta. Elas controlam a umidade do ar, evitam erosão dos rios, realizam a fotossíntese, resultando na produção de oxigênio, essencial para os seres vivos.

Além do mais produzem sombras, reduzem a temperatura e poluição do ar e servem de abrigo para os animais. E mais, produzem frutos e se prestam para a produção de remédios. Por isso, plantar árvore é essencial, porém, requer responsabilidade e cuidados, como orienta a Márcia C. K. Andrade, mestre em ciência e tecnologia ambiental.

Aos amigos que ainda amam o Brasil, digo que este 21 de setembro tem pouco a comemorar. A natureza não resiste mais, estiagens se sucedem, enchentes, ventos fora do calibre, e agora fogo, calor, descaso das autoridades, aliados a alta dose de ignorância de ação dos humanos. É o troco que ela nos dá.

Os incêndios já destruíram quase metade do país, principalmente no Centro Oeste, Pantanal, onde já não existem mais árvores, animais, inclusive gados já pereceram, peixes tentam sobreviver no lodo. O cenário que fica se parece com uma paisagem de um planeta sem vida e sem vegetação. Situação feia mesmo.

Aqui em nossa região, infelizmente, esse mau exemplo é retratado diariamente, através de nossas rádios noticiando o abate de árvores, inclusive a araucária, nossos belos pinheiros que enfeitam a natureza e alimenta animais. Lembro que quando você não tem respeito pela natureza e pela lei, é óbvio que não tem respeito pela própria vida.

Como resultado desse descuido a humanidade vive profunda crise de subsistência. Vivemos em uma sociedade marcada pela competição acirrada e não pela cooperação; vivemos pelo egoísmo e não pelo compromisso comunitário, vivemos pelo individualismo e não pela solidariedade. Amamos mais o lucro e os bens que as pessoas, como escreveu Martin Weigaertner. Lamentável, pois o homem é o único ser vivo que destrói o meio ambiente. Nenhum outro habitante contamina água, provoca poluição ou destrói floresta.

 

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COBERTO DE RAZÃO - O portoalegrense Daniel Diehl ao afirmar que as florestas são um bem da humanidade. As nossas florestas estão no território brasileiro e o nosso governo é quem deve zelar por elas. O objetivo é o bem maior para o ecossistema do planeta, pois estamos todos interligados. Os efeitos das queimadas têm efeito maior no Brasil, mas afeta o mundo todo. Difícil entender por que estão todos calados, simplesmente sumiram. A floresta é apartidária e está pedindo ajuda.

 

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CLÁUDIO DAMIN JUNIOR - Nos apresenta seu novo livro TRISTE FIM DE GUMERCINDO SARAIVA, retratando a morte do grande líder da guerra civil de 1893, o maragato Gumercindo Saraiva. Um episódio tão grande, histórico e ao mesmo tempo desconhecido, mas que chega até nós com todos os detalhes dos combates até a morte do líder. A obra do jovem escritor é daquelas que marcam e impactam, tanto pelo brilhante trabalho de pesquisa como por sua originalidade e pela emoção, lágrimas e dor, narradas num cenário que parece voltar do passado. Esperamos que continue escrevendo seus livros, que são imagens vivas da querência Rio Grande do Sul.  Ao “Super Damin“ o abraço do colunista.