COLUNISTAS
O eleitor fez a sua parte - 11/10/2024
Todo mundo sabe que uma eleição é a melhor oportunidade para o exercício da democracia. É o lado bom dela, porque envolve a campanha, os debates e as promessas. Mesmo sendo um momento democrático, não acompanho o horário político nem os chamados debates que fazem a alegria das rádios. Acho tudo muito repetitivo, muita conversa e coisa e tal. Tenho minhas preferências e pronto.
O que mais gosto de uma eleição é a hora da revelação, do resultado, porque é ali que acontece o ápice de um pleito, é a cereja do bolo. E para curtir esse momento costumo me recolher, ocupar um espaço reservado, sempre com o rádio colado no ouvido, por força do hábito.
É nesse momento que os vencedores extravasam suas alegrias e os perdedores, abatidos, procuram explicações. O momento é preocupante para todos os envolvidos, mas é da lida, é a gangorra natural entre perder e ganhar. Depois? Bem, depois é hora do foguetório, da cerveja, choros de alegria e choros de tristeza.
Bom para uns nem tanto para outros, mas tudo isso faz parte de um pleito eleitoral. Passado esse momento de reboliço tudo volta ao normal, porque o dia seguinte é dia de trabalhar. Uma semana depois tudo cai no esquecimento, para voltar daqui dois anos, quatro anos...
A vida é feita de momentos, tudo muda em velocidade real. Veja a metáfora da semana, por exemplo: na segunda-feira, representa a infância, quando nos damos conta já é quarta, metade da semana, a meia idade, quando percebemos já é o fim da semana, ou o tempo da velhice.
Hoje mal terminamos de ler o jornal e já tem outro para começar. Falamos de inteligência artificial e logo esse assunto já estará ultrapassado, pois no futuro a inteligência será aumentada, uma espécie de homem e máquina. Até a legislação tem dificuldade de acompanhar as mudanças que ocorrem.
Heráclito, filósofo grego que viveu em 540 a.C., sentenciou que “ninguém pode entrar duas vezes no mesmo rio, quando nele entrar novamente não encontrará as mesmas águas”. Assim são as eleições, elas vêm e passam. O eleitor faz a sua parte,vota.
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DINHEIRO NO RALO - Olha essa, quase metade (45%) dos contratos das famílias que recebem subsídios dos programas Minha Casa Minha Vida estão atrasados há mais de um ano, por diversos motivos. Um problemão para o governo. E tem mais, segundo artigo do deputado estadual Capitão Martim, o dinheiro que deveria ajudar milhares de famílias está sendo desperdiçado. O brasileiro está perdendo o que recebe do Bolsa Família em jogos de azar. Segundo ele, só no mês de agosto, R$ 3 bilhões do Bolsa Família foram parar em apostas on-line. Dos 20 bilhões de beneficiários, 5 milhões jogaram esse dinheiro fora. Que coisa!!
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AINDA SOBRE A ELEIÇÃO - Verifica-se que houve renovação para a próxima legislatura da Câmara de Vereadores, e tomara que seja para melhor, afinal, como afirmo sempre, o Poder Legislativo é o mais próximo do povo, que é quem outorga poderes aos vereadores para bem representá-lo. De registrar que vários candidatos, tidos como favoritos, não lograram êxito no pleito. Fica para a próxima. O que não fica para a próxima é o abraço da semana, que hoje vai para Erico M.M. de Lima e para Fátima Bordin e Vanessa Zambilo, pilotas da elegante Estilo Moda e Festa. É gente que lê a Folha.