COLUNISTAS
História 18/10/2024
Acredite quem quiser ou quem tiver juízo, mas a grande verdade do momento, é que nós brasileiros estamos vivendo no “fio da navalha”. Sendo absolutamente impossível a previsão de um futuro de prosperidade e paz, passam os anos e continuamos sendo o país do amanhã. Convivemos com a falácia de que os estragos feitos por nós durante o dia, a natureza reformará e reconstruirá durante a noite.
Nossa história mostra que os antigos habitantes do hoje chamado Brasil viviam em absoluta paz, alimento era o que mais tinha, frutas, caça, pesca. As vezes surgiam brigas, peleias, mas era uma forma de passar o tempo.
Tudo transcorria de uma maneira tranquila, até que um certo dia alguns aventureiros das águas dos oceanos, afirmando que singravam os mares por amor à pátria mãe, mas na verdade o que estavam à procura, era ganhar fortuna, fama e prestígio, aportaram aqui nestas terras, local aonde nós brasileiros hoje moramos.
Foi este exato momento que o “rolo” nasceu, teve seu início, pois os viajantes acima citados, encontravam-se totalmente perdidos, pois pelos seus cálculos julgavam ter chegado no país denominado Índia, e por este motivo passaram a chamar de índio o povo aqui encontrado.
Na verdade, esta descoberta transformou-se em uma festa, foram abertas as malas e teve início a distribuição de espelhinhos, missangas, enfim uma grande quantidade de “badulaques” que na verdade nada valiam, mas despertavam a curiosidade e o interesse dos agora denominados índios. Daí até a tentativa de escravizá-los foi um passo, mas como aquele povo encontrado não era chegado ao trabalho, estão até os dias atuais explorados de outras formas, e encontram-se segregados em áreas escolhidas pelos brancos.
Girando as rodas do tempo, a história nos mostra que o “caminho da roça” descoberto por acaso pelos portugueses abriu espaços para a chegada de outros representantes de civilizações.
É bom que seja dito que todos aqui chegaram, quem sabe com raras exceções, a maioria tinha como meta explorar as riquezas que era, e continuam sendo muitas.
A história mostra que este nosso Brasil passou pela época dos reis com seus séquitos, uma forma de governo que favorecia somente um pequeno núcleo da população. Foi assim que o povo da época, cansado de sofrer tanta discriminação, resolveu reagir e gritaram “Independência ou Morte”. Passado algum tempo o restante da família real que por aqui reinava, foi “enfiada” em um navio e “empurrada” de volta para Portugal. Assim teve início a fase da esperança com a instalação da República.
Neste contexto da República já tivemos a oportunidade de conviver com as mais variadas formas de governo, tais como Presidencialismo, Parlamentarismo, Ditadura e outras tantas que podem ter caído no esquecimento, mas infelizmente todas fazendo parte ou incluídas no mesmo sistema dos reis que sempre permitem privilégios para alguns escolhidos, e os rigores das leis para a grande maioria da população.
Estas formas deturpadas de como governar, criam legiões de miseráveis e privilégios somente para poucos.
A grande e única diferença é que hoje ainda não estamos submetidos a mordaça, a regimes de força, quando perdemos o direito de pensar e agir. Mas é chegado o momento para o povo como um todo “abrir os olhos”, gritar, exigir direitos e o cumprimento dos deveres, para que chegue o dia em que vamos ver e sentir os privilégios para poucos banidos do nosso chão, e chegue a hora em que o Brasil deixe de ser o país do futuro, e passe a ser o país do presente com um povo feliz e vivendo sob a batuta da igualdade, da liberdade e da felicidade plena.