COLUNISTAS

A imortalidade da vida 08/11/2024

Faz parte da vida convivermos com a perda de familiares, pessoas queridas com as quais trocamos afinidades. São momentos difíceis, mas o fato é que isso é inevitável, entretanto, é propósito de Deus para nossa vida contínua, pois a alma é imortal. Logo, a eternidade é real e para tudo o Criador estabeleceu um tempo e um motivo.
Dessa forma podemos afirmar, com absoluta certeza, que existe esperança para o além da vida, e essa continuidade muito vai depender de nossas ações nesta passagem pela terra. Nesse sentido a vida terrena é uma escola para o aperfeiçoamento da alma, uma espécie de cursinho para a entrada em outra etapa.
É tempo de finados, data em que as pessoas se dedicam em homenagear seus entes queridos que já partiram. É um hábito, um costume, que envolve visitas ao cemitério, pinturas de túmulos, flores, essas coisas, que já vem de muito tempo. Todos os anos essas providências se renovam.
É possível que muitos não tenham elevado seu pensamento no sentido de saber “o que somos, o que viemos fazer neste mundo, para onde vamos”. É possível, afinal, vivemos envolvidos com problemas, correrias, metas, arrastados pelos acontecimentos do mundo.
É certo que não nascemos por acaso, por isso é tão fascinante essa caminhada pela terra. Mas precisamos estar preparados, precavidos, principalmente com o futuro, sabendo que temos um propósito. Nesse sentido vem a pergunta: quando chegar o momento e partirmos, o que deixaremos por aqui?
A pergunta procede, visto que a grande maioria se preocupa excessivamente com riquezas, heranças, patrimônio de bens, conquistas, troféus, e acabamos não nos preocupando com o mais importante: o nosso legado pessoal, que é a única coisa que levamos para a eternidade. Um legado formado por bons exemplos, honestidade, honra, respeito, amor, caridade...
 
***
ECOCÍDIO - A crescente degradação ambiental faz a segurança ecológica um dos principais componentes da segurança pública, visto que crimes ecocidas geram perigo de danos graves à natureza e representam um risco real de perturbação do equilíbrio biológico dos ecossistemas. Entende-se como crime ecocida ‘qualquer ato ilegal e arbitrário cometido com conhecimento de que há uma probabilidade substancial de danos ambientais graves e generalizados ou de longo prazo, causado por eles’. Por conta disso, um debate sobre emergência ambiental aconteceu esta semana em Porto Alegre durante o 4º Summit Ambiental Internacional. Carlos Afonso Nobre, autoridade maior sobre esse tema, afirmou “que estamos caminhando para uma situação de ‘ecocistema’no qual o planeta e a humanidade estão em risco. O clima pode tornar o RS inabitável futuramente”. Pois é, sobram alertas, mas falta consciência.
 
***
CONVIVER É PRECISO - Seneca, divisando certo jovem que andava só, perguntou-lhe porque se afastava das pessoas. O jovem respondeu-lhe: Para que ninguém interrompa minha conversa comigo mesmo. Pois toma cuidado, replicou o filósofo, porque estás conversando com uma má pessoa. Conclusão, é preciso não apenas viver, mas também conviver. No final um abraço para Miguel Gazzola e Tail Salman. É gente que lê a Folha.

Outras colunas deste Autor