COLUNISTAS
A vitória de Donald Trump 08/11/2024
Para desespero da esquerda brasileira, e dos jornalistas apaixonados pela candidatura democrata de Kamala Harris, o ex-presidente americano Donald Trump venceu novamente a eleição presidencial e retornará ao poder da maior economia e potência militar do mundo em janeiro de 2025.
E esse retorno não poderia deixar de ser mais triunfal: o Partido Republicano, além de retomar a presidência da República, irá também ser majoritário na Câmara dos Representantes (a Câmara dos Deputados) e no Senado. Trump, assim, terá maioria no Legislativo pelos próximos dois anos, conferindo a ele uma maior liberdade e tranquilidade para governar. Os políticos do Partido Democrata, na oposição, serão minoritários.
Trump venceu principalmente em razão da situação econômica dos Estados Unidos. Os eleitores puniram a administração de Joe Biden, que legou uma forte inflação nos alimentos e no custo de vida da população. Os preços subiram muito, em particular dos aluguéis, fragilizando a vida de milhões de famílias. Além disso, a votação de Trump é uma clara resposta à agenda progressista dos democratas em oposição aos valores conservadores. Kamala achou que poderia vencer a eleição estimulando que os eleitores favoráveis ao aborto saíssem para votar, porém essa estratégia não obteve sucesso. Contou, sem dúvida, a situação econômica do país, incluindo o medo que boa parte da população possui dos milhões de imigrantes que tentam entrar ilegalmente nos Estados Unidos a cada ano.
Donald Trump possui uma linguagem que atinge o cidadão comum americano. Ele sabe conversar com a gente comum que sofre com problemas como baixos salários e erosão de seu poder de compra em razão da inflação. Kamala representava, por sua vez, a continuidade do desastroso governo de Biden, e a população rejeitou isso.
A vitória de Trump, por fim, acende um sinal amarelo para os esquerdistas do nosso país: a direita poderá voltar a governar o Brasil em 2026. O Brasil, assim, seguiria o exemplo americano e voltaria a eleger um governo que defende as ideias de liberdade e que defende a redução do tamanho do estado, novamente inchado pelas peripécias do PT.