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Luis Filipe Zonta, membro da Comissão Executivo Executiva do PDT, atribuiu a derrota do partido e da coligação, a dificuldade de compor uma forte aliança partidária, limitações financeiras e, principalmente, o enfrentamento ao candidato apoiado por um grupo que, além de estar no poder há oito anos, se estruturou muito bem, ganhando o apoio dos partidos da direita e centro direita. Zonta considerou relevante a participação, na aliança vitoriosa, de dirigentes de várias entidades sociais e esportivas de Lagoa Vermelha, fato que favoreceu o candidato eleito. “A eleição de Morona” é incontestável”, disse Zonta

O dirigente do PDT, quando questionado sobre as três derrotas consecutivas na eleição municipal, ponderou que o partido teve, nessas três eleições, bons candidatos que, se eleitos fossem, teriam feito uma boa administração, como ocorreu no período de 16 anos quando o PDT governou o município, citando os nomes de Sergio Menegaz, Rômulo Silva e do exprefeito Getulio Cerioli.

Luis Filipe fez uma ressalva, lembrando que, em uma das eleições perdidas, o PDT foi prejudicado, eleitoralmente, pelo fato do pleito ter ocorrido no ano da “pandemia”, em 2020, quando foram proibidas realização de reuniões e de outras ações de campanha. Foi um período difícil para o partido por que o candidato que concorria à reeleição, além de ser governo, tinha maior visibilidade por estar à frente da administração ganhando, em consequência, maior notoriedade.

Para o dirigente do PDT, o lançamento de dois candidatos a prefeito identificados com a “esquerda” e “centro-esquerda”, provocou uma divisão de votos. Enquanto isso, o outro concorrente por partido da “direita” não teve um bom desempenho eleitoral recebendo ao redor de 2% dos votos.

“O PDT tem que se reinventar” para as próximas eleições”, finalizou o tesoureiro do PDT, na entrevista concedida à Folha News, canal da Folha do Nordeste, no Youtube.