COLUNISTAS

27/06/2025

EMPRÉSTIMO BANCÁRIO
Secretário municipal da Fazenda de Lagoa Vermelha, Rodrigo Tochetto, comentou, em entrevista, um possível empréstimo bancário em torno de 20 milhões de reais para importantes investimentos no município. Seriam projetos ambiciosos. Solução para os alagamentos na rua Tiradentes, bairro Rodrigues e bairro Medianeira; pavimentação do novo Distrito Industrial; pavimentação asfáltica da rua Maximiliano de Almeida e a pavimentação asfáltica da rua Jorge Moojen, no bairro Gaúcha.
 
ACORDO A SER CUMPRIDO
Semana passada, conversamos com o prefeito Eloir Morona. Tocamos nessa questão do empréstimo para investimentos. 
-  Há um acordo que temos que cumprir referente aos alagamentos na rua Tiradentes, no bairro Rodrigues e, principalmente, prevenção de alagamentos no bairro Medianeira. A gente vai ter que cumprir. Essas obras necessitam de um volume de recurso relativamente alto e que se formos esperar o município guardar esse dinheiro, talvez passe um mandato, dois mandatos e a gente não consiga guardar todo esse montante para fazer essas obras. Então, há de se lançar mão dessa ferramenta dos financiamentos - disse Morona. 
 
TAXA DE JURO
Prefeito Morona discorre sobre esse financiamento.
  - Os juros estão elevados. Porém, existem algumas modalidades de financiamentos que ainda possuem uma taxa de juro relativamente baixa. Talvez mais baixa do que no período de emergência das enchentes. E esses financiamentos, com essa modalidade com juros bastante baixos, têm um valor mínimo a ser financiado. Não necessariamente que o município precise gastar todo esse recurso, mas o valor mínimo a ser financiado é esse aí, 20 milhões de reais.  Estamos estudando com a parte técnica com a parte jurídica também, desenhando para ver as necessidades do município.
 
MUNICÍPIO PODE
Uma coisa, prefeito Morona já garantiu.
-  O poder de pagamento já está consolidado. O município tem capacidade de pagamento. É o que se fala em capacidade de endividamento. Ela fica bem aquém da nossa capacidade de pagamento. Município teria condições de arcar com esses valores. Porém, ainda estamos fazendo esse estudo técnico. Agora é praticamente inevitável que a gente faça uso dessa ferramenta do financiamento para poder cumprir principalmente essas obras de magnitude bastante grande que são a drenagem da Tiradentes, a drenagem da Rodrigues e a prevenção lá no bairro Medianeira 
 
PREFEITO SE COMPROMETE
Prefeito Morona se sensibiliza.
  - Eu que não moro lá (Tiradentes, Rodrigues e Medianeira), cada vez que vejo uma nuvem pesada já começo a torcer para que não chova porque a gente sabe do drama daquelas pessoas que moram nesses locais. A  cada chuva mais forte, vem a água bater nas suas portas.
  -  Esse desafio dos alagamentos passou por todos seus antecessores, não vai passar pelo senhor? - desafiamos o prefeito. 
  - Não vai, nós vamos resolver - prometeu prefeito Morona.
 
PERSEGUIÇÕES
As tais de perseguições no serviço público sempre existiram e sempre vão existir. Isso vale para todo e qualquer partido que esteja no poder. Os que não são lado do governo, tem um tratamento diferenciado. Durante a semana, Admilson Ferreira da Silva, atual secretário municipal de Obras e Viação, confidenciou que sofreu perseguição no tempo em que o PDT estava no poder. 
 
PROBLEMA RESOLVIDO
A empresa Marini Materiais de Construção enfrentava um problema de alagamento há um bom tempo. Problema de canalização junto à BR 470, provocava essa situação. Lembro certa ocasião em que o saudoso Sabino Marini contatou com a gente para uma entrevista. Na verdade, queria fazer um desabafo sobre o problema que enfrentava. Depois, acabou recuando com relação à entrevista. Quem sabe, temendo dizer o que devia e o que não devia. Faleceu sem ver o problema resolvido.
Pois, há questão de poucos dias a administração municipal resolveu o problema. Foi o que nos contou o secretário municipal de Obras e Viação, Admilson Ferreira da Silva.  Foram tomadas as providências que o caso requeria. 
 
O PIOR
Essa quem nos contou foi o próprio Antônio Orli Antunes.
Quando a Irmã Maria da Paz estava estruturando a Fazenda São José solicitou ao prefeito da época, Moacir Volpato, a cedência de um funcionário municipal para trabalhar na fazenda. Volpato prontamente se dispôs a atender ao pedido. Pediu a Irmã Maria da Paz que escolhesse um. Irmã Maria da Paz escolheu Antônio Orli Antunes, professor. 
Prefeito Volpato ficou perplexo: “Irmã, essa é a pior pessoa que tenho em meu quadro de funcionários. Não tem responsabilidade, não tem compromisso. A senhora escolheu o pior!”. 
- É esse que eu quero - afirmou convicta Irmã Maria da Paz.
Acontece que Antônio Orli estava perdido na bebida e na droga. No entanto, Irmã Maria da Paz apostou todas suas fichas na sua recuperação. Antônio Orli passou a fazer parte da Fazenda São José. Não só se recuperou, mas tornou-se no braço direito daquela entidade. Lá se vão mais de 20 anos.
 
COMO ASSIM?
Essa também foi contada pelo Antônio Orli.
- Fazenda São José conta com uma série de regras. Uma delas é não comer fora dos horários pré-estabelecidos. Havia alguns acolhidos que não resistiam à tentação de comer ovos cozidos. O que faziam? Cozinhavam ovos e comiam escondidos. Num determinado dia, estavam na cozinha comendo ovos. Foi quando entrou alguém. De imediato, procuraram esconder os ovos junto aos demais ovos que estavam num vasilhame. Não conseguiram comer os ovos cozidos. O que aconteceu? Irmã Manoelita, que trabalhava na Fazenda São José, pediu para o Antônio Orli separar ovos para ela levar para Vacaria. Lá foi determinada quantia de ovos. Só que estavam misturados ovos cozidos e ovos não cozidos. Irmã Manoelita, surpresa, ligou para o Antônio Orli: “Antônio, as galinhas estão botando ovos cozidos”.
Eram aqueles ovos cozidos que foram escondidos pelos acolhidos que, furtivamente, comiam quando podiam. 
 
PASSOS DE TARTARUGA
Tem gente que se utiliza da Avenida Valmor Bonotto, na Área Industrial I, cuspindo fogo pela lentidão do serviço. Muito mais pelos transtornos que está enfrentando. Recebemos mensagem de áudio de uma pessoa que resolveu desabafar 
- A gente é morador da Avenida Valmor Bonotto, Área Industrial I, que está sendo pavimentada. Só que trabalham um dia e param quatro ou cinco dias. Tivemos que desviar lá por trás das fábricas para chegar na BR 285 para poder trabalhar. Eu sou um que faz esse trajeto quatro ou cinco vezes por dia. Choveu esses dias. E o caminho que já estava ruim, ficou pior ainda. Valeta, buraco, tudo o que vocês podem imaginar. Está horrível. Não sei quem é o responsável por esse material que é utilizado no serviço. O que sei é que a chuva levou todo esse material embora. Atrás da casa, onde moro, onde passa uma sanga, tem brita, tem areia. Poderiam abrir um caminho para podermos passar ou botar mais gente trabalhar na obra.  O que se vê é um ou dois trabalhando. Está difícil a coisa. Estamos bem decepcionados. 

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