COLUNISTAS
A ameaça contra a existência de Israel 27/06/2025
O Irã não pode desenvolver armas nucleares porque elas serão utilizadas para a destruição do estado de Israel. Por décadas o regime teocrático iraniano tem declarado publicamente que seu maior desejo é o fim do estado dos judeus, em uma espécie de novo holocausto. Para Israel, o Irã com armas nucleares é uma ameaça existencial, ou seja, um inimigo capaz de varrer o país do mapa em poucos minutos. É por isso que as forças armadas israelenses iniciaram os ataques aéreos contra instalações nucleares e militares do Irã, com o apoio decisivo dos Estados Unidos.
Não foi propriamente uma ação militar ofensiva, mas sim defensiva. Israel busca defender-se contra a ameaça nuclear dos aiatolás, cujo desejo mórbido é destruir as pessoas que moram no território de Israel.
Os bombardeios às instalações nucleares configuram um sério prejuízo ao programa de pesquisa iraniano, e devem atrasar a obtenção da bomba atômica. E o recado também foi dado: sempre que Israel se sentir ameaçado por seus inimigos, não irá hesitar em utilizar sua superioridade militar para neutralizá-los. É uma questão de sobrevivência.
Por milênios os judeus foram perseguidos, explorados e quase nunca tiveram chances de se defender daqueles que desejavam e ainda desejam sua morte enquanto povo. Na II Guerra Mundial, Hitler matou os judeus em escala industrial, sem que eles tivessem qualquer defesa. Mas agora o povo judeu, o religioso e o étnico, possui um exército e uma força aérea para defender-se e para evitar que as cenas do holocausto nazista se repitam. Os tempos agora são outros, há um estado dos judeus bem desenvolvido, bem armado e que aprendeu que não é possível esperar pela próxima perseguição. É preciso agir antes e simplesmente para sobreviver. É isso o que Israel fez agora na chamada “guerra dos 12 dias”.