COLUNISTAS
A guerra em nossas estradas 11/07/2025
Pois, meus amigos, basta você sair de casa, dar um pulinho ali em Porto Alegre ou Gramado para sentir de perto o horror que estão as guerras diárias em nossas estradas.
E olha que não estou falando de más condições. Pelo contrário, as estradas estaduais, via de regra, estão em boas ou em excelentes condições.
Muitas delas cedidas por concessões e “pedagiadas”, fato que, embora encareça um pouco o passeio ou o transporte, oferece melhores condições aos motoristas cuidadosos. Estes podem andar com seus veículos em boas condições e segurança.
Estou me referindo mais as estradas federais, entre elas as BRs 285, 116, 290 e outras. Além de falta de atenção e recuperação, falta sinalização sobre os buracos e muitas atitudes perigosas ao volante por parte de motoristas, ocasionando colisões, batidas frontais, mortes e ferimentos graves, com prejuízos de toda a ordem.
As nossas estradas, nestas condições, representam mortes e feridos mais que muitas guerras. Resta aos motoristas terem cuidado, dirigir com calma, sem álcool ao volante, velocidade reduzida e ficar esperto. Porque muita gente que está nas estradas representa um perigo iminente, pior do que estar numa guerra.
"LÁ TINHA” UMA ESTAÇÃO. O mês de julho acabou com mais um ponto de orgulho de nosso município: a estação meteorológica, uma das mais antigas do RS.
GRANDE PARTE DE NOSSA FAMA foi espraiada graças aos boletins meteorológicos transmitidos pelo saudoso Sejalmo Falkembach e suas filhas na sequência.
LEMBRO DOS MILIBARES E HECTOPASCAIS, palavras que o saudoso Sejalmo, locutor da Rádio Rodoviária, pronunciava com orgulho e timbre inesquecível, fazendo Lagoa Vermelha ser conhecida em todo o Brasil.
PERDAS E GANHOS fazem parte de nossas vidas. Mas, vamos convir, perdemos bem mais do que ganhamos, em termos de serviços de órgãos estatais.
TANTO ESTADUAL QUANTO FEDERAL só souberam nos “falquejar”. Nos tiraram, negociaram, esvaziaram. Deixaram “ocos” jamais preenchidos.
PERDEMOS PARA MUNICÍPIOS MENORES. Muitos filhos da própria Lagoa Vermelha que ganharam destaque e importância econômica e política, nos deixando longe para trás.
PODER POLÍTICO PERDIDO? Em grande parte, sim. Faltou alguém para bater o pé em nossa defesa e não deixar fecharem tantos órgãos regionais.
CHORAR O LEITE DERRAMADO não devolve nada do que nos tiraram. Do que perdemos. Resta agora ficar de "olho aberto e pé ligeiro" para que outras conquistas não nos sejam tiradas.
MESMO PORQUE QUE, "BOI LERDO NÃO BEBE ÁGUA LIMPA". É bem deste jeito. Quem cochila, não pega peixe. Ficamos dormindo enquanto outros levam as conquistas e nos esvaziam cada vez mais.
COMO REVERTER ISTO? Na minha opinião com força política, com deputados estaduais ou federais comprometidos com as causas do município. Estamos enroscados no último fio de cipó: Santini.
QUE BOM QUE TEMOS ESTA ESPADA A NOSSO FAVOR. Interesses escusos da política partidária e ideológicas fúteis nos tiraram do ar a maior das senadoras: Ana Amélia.
COM SUA QUEDA PERDEU MUITO A LAGOA VERMELHA. O Mourão do Bolsonaro se elegeu senador e desapareceu. Deixou o Rio Grande e a Lagoa Vermelha a "pão e água". Nenhum real em emenda para nós.
ATÉ NA ENCHENTE DESAPARECEU, mergulhou na correnteza e ninguém o viu nem mais gordo ou mais magro. Ganhou uma cadeira no Senado e "adeus indiada".
GOSTEI MUITO DA DECISÃO DO SANTINI. Largou na frente e muito bem. Deve se reeleger bem como deputado estadual. E com certeza, vai continuar ajudando muito sua terra e sua gente. Ganhou uma boa canja do Eduardo Leite. Fará votos em todo o Rio Grande do Sul. Tem bom trabalho. Merece.
OUTROS CARANCHOS SEMPRE APARECEM. Mas, Lagoa Vermelha tem o seu deputado estadual e, se Deus quiser, e o povo votar nele, teremos nos próximos quatro anos.
VOTOS DO PODEMOS E DOS NÃO PODEMOS. O caráter local da candidatura é de suma importância para os interesses e bandeiras locais. A cancha coberta e hemocentro ganharam recursos via Santini. O resto é só "parole", "parole".