COLUNISTAS

Um diagnóstico de autismo - 18/07/2025

A tragédia de Cambará, que acabou com a morte da menina Bianca, portadora do Transtorno do Espectro Autista - TEA -, segundo informações do inquérito que apura os fatos, deixa a ideia de quanto a doença é perigosa. Felizmente hoje em dia a medicina vem dando atenção especial para o tratamento e controle desse mal.
Sobre o tema,  uma reportagem do jornalista Gunther Scholer, recentemente, aponta que pesquisadores de Passo Fundo, liderada pelo médico neurologista Cassiano Forcellini, criaram um método para facilitar o diagnóstico precoce do autismo, fato que vai colaborar para o tratamento de pacientes portadores da doença.
Chama a atenção o aumento considerável de casos de autismo no Brasil, cuja estimativa é de cerca de 2 milhões de crianças. Casos de aumento principalmente entre os anos 2000 e 2018, que somou 20% a mais a deficiência intelectual desse público. Os motivos desse aumento são muitos e variáveis, depende muito de cada indivíduo.
A pesquisa criou uma forma de agilizar o diagnóstico do TEA em crianças de dois anos e meio a 12 anos de idade. Por isso, o método leva o nome de MiniTEA, desenvolvido em parceria da Universidade de Passo Fundo, APAE e governo do Estado. O estudo foi realizado na cidade de Coxilha, RS, onde uma criança a cada 30 convive com o TEA.
O núcleo do método não é dar o diagnóstico em si, mas garantir uma primeira triagem rápida e eficaz para que crianças com o transtorno passem a ser diagnosticadas o mais cedo possível, e, assim, iniciar o tratamento. A iniciativa é considerada importante porque a busca pela confirmação ou descarte de um caso de autismo costuma ser um processo lento.
O grande destaque do método é a capacidade de excluir 60% das crianças que se pensa terem autismo. Isso ajuda a tirar quem não precisa estar na fila para ser avaliada e dar espaço para quem precisa, informa o médico. O método está sendo considerado como de grande valor, visto que detecta quem é ou não portador do transtorno.  Acredita-se que em curto espaço de tempo mais avanços surgirão.
 
***
A NOVA  ADMINISTRAÇÃO - Municipal vem dispensando cuidados em volume considerável e deixa a nítida impressão de que vai trabalhar muito para melhorar cada vez mais a cara e a postura do município. Isso é bom, uma cidade bem cuidada causa impacto positivo, além de atrair o olhar e o conceito de visitantes, e, principalmente, a exploração do turismo, cuja vocação é considerável por aqui. Governar com cuidados melhora a comunidade e eleva a estima da sua população. De considerar a excelente fase do secretário Admilson, preciso em suas ponderações e ações. O momento é bom, por isso, o nosso reconhecimento.
 
***
SE O MOMENTO - É bom por aqui, o mesmo não acontece com o país, envolvido em disputas políticas e um estado de violência assustador, especialmente nos centros maiores. Sequestros, assaltos em plena luz do dia, golpes, invasões em contas bancárias, viraram rotina. Estamos vivendo com desconfiança no futuro, em face da violência urbana que se agita como um vulcão. Infelizmente é o que temos para o momento. Aqui a calmaria ainda existe, sob cuidados, claro. Um abraço faz bem neste momento, e hoje ele vai para os empresários Mateus  e Patrícia, pilotos da espetacular Grife Casa e Decor, que chega para fortalecer e abrilhantar ainda mais o nosso ativo comércio, que vive bom momento. É gente que lê a Folha.

Outras colunas deste Autor