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A conta chegou - 1º/08/2025

Nesta sexta-feira inicia-se o tarifaço de 50% contra produtos brasileiros imposto pelo presidente dos Estados Unidos Donald Trump. O governo brasileiro, assim como sua diplomacia, foram completamente incompetentes para negociar qualquer coisa, uma vez que as pontes entre Brasília e Washington estão, desde o início do terceiro mandato de Lula, implodidas. O presidente Lula, diante das exigências ideológicas de seu partido, jamais movimentou-se no sentido de realizar alguma aproximação com Trump. Ao contrário, buscou um alinhamento com autocracias como a chinesa e a russa através do BRICS.
As sanções econômicas derivam da perseguição a que está submetido o ex-presidente Jair Bolsonaro, assim como a liberdade de expressão no Brasil. Este é o argumento do governo americano. Com nossas instituições anestesiadas diante da hipertrofia do Supremo Tribunal Federal, a variável internacional acabou se impondo.
Os anos a fio do exercício indiscriminado do poder por parte de membros da mais alta corte do país agora cobram o seu preço. 
Ao que parece, na conjuntura atual, uma resolução do problema das tarifas, inclusive com uma diminuição do valor da taxação, passa por um freio na atuação em particular do ministro Alexandre de Moraes. Este ministro, aliás, na quarta-feira foi colocado na lista de indivíduos que sofrem sanções econômicas por decisão do governo americano. O ministro, por exemplo, poderá ter as suas contas em banco congeladas, assim como seus cartões de crédito com bandeira internacional devem ser cancelados. É mais uma ação dos Estados Unidos para tentar interromper a escalada do que tem acontecido aqui no Brasil nos últimos anos.
Não se sabe qual será o desfecho desta crise enorme que atinge o país. As coisas não estão em ordem.

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