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Na segunda-feira, o ministro do STF Alexandre de Moraes determinou a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro. O magistrado decidiu que Bolsonaro violou as medidas cautelares durante a manifestação popular de domingo. Ele não foi à manifestação e apenas apareceu em uma ligação. Este foi o motivo para a decretação de sua prisão e a proibição de que ele utilize aparelho celular para se comunicar. Além disso, visitas em sua residência em Brasília precisam ser autorizadas previamente por Moraes.

Obviamente que essa prisão foi amplamente criticada, e ainda mais em um contexto em que o presidente dos Estados Unidos está de olho no que acontece aqui no Brasil. Donald Trump já impôs sanções financeiras ao ministro Moraes tendo como justificativa a perseguição que ele realiza contra Bolsonaro. Espera-se, com a prisão, que o americano agora também sancione familiares do ministro. A prisão também vem em péssima hora, em um momento em que o Brasil tenta realizar uma negociação com os Estados Unidos em razão das tarifas de 50%.

A prisão de Bolsonaro também paralisou os trabalhos do Congresso Nacional. Em sinal de protesto, parlamentares da oposição ocuparam as mesas de trabalho da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, não deixando que qualquer sessão de votação fosse aberta. Além disso, mais senadores agora apoiam o impeachment de Alexandre de Moraes. 

A injusta prisão, como se pode ver, conturba ainda mais a precária situação do nosso país. Vivemos uma crise permanente e sem qualquer perspectiva de resolução. Até quando aguentaremos essa perseguição contra lideranças de direita?