COLUNISTAS

Que crise complexa esta que o país está vivendo! É uma crise econômica, outra na segurança pública, uma crise entre os Poderes, outra política e de impopularidade do governo e agora também uma crise de natureza internacional. 

Definitivamente, o país não vai bem. E quem perde é o Brasil, que vai ficando cada vez mais atrasado em relação a outros países do sistema internacional. Talvez apenas para os petistas, com sua contumaz cegueira ideológica, o país vai bem.

Que futuro terá este país? Essa é a grande pergunta do momento. Eu não me refiro aqui a um futuro de médio ou longo prazo, mas sim de um futuro de curto prazo, de alguns poucos anos para frente. Não há resposta positiva, a não ser um cenário horroroso em que a insolvência das contas públicas se apresenta no horizonte. Se o presente é ruim, o futuro pode ser pior ainda porque o que estamos semeando não nos trará uma colheita generosa. É o desânimo que marca o futuro deste grande país, infelizmente.

Nossa terra precisa de uma profunda inflexão, uma ampla mudança de rumos. Nossas ações de hoje estão nos levando, em acelerada marcha, para o calabouço. Cada Poder da República, por exemplo, poderia se colocar novamente em seu lugar. O governo, por sua vez, poderia apresentar um plano de redução de gastos e do tamanho do estado. E uma agenda de reformas poderia ser abraçada por todas as forças políticas relevantes no país. Nosso governo também poderia parar de brigar com os Estados Unidos e abrir verdadeiramente a economia do país. 

Essas medidas, em razão da crise atual, parecem muito distantes da realidade, mas elas poderiam salvar o que ainda resta deste país. Cada brasileiro tem que acreditar que o futuro será melhor que a situação presente - sem otimismo não sairemos no lugar. Mas o otimismo é fruto, em boa medida, do ambiente e do que as pessoas enxergam na realidade. E a realidade de nossos dias é terrível. Pobre país.