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A esquerda e os criminosos 07/11/2025

Apenas a esquerda se colocou em posição contrária e crítica à operação do governo do Rio de Janeiro contra a facção criminosa. E isso diz muito sobre seu pensamento sobre o crime e a segurança pública. 
Em geral, o pensamento marxista interpreta os criminosos como “bandidos sociais” ou “vítimas da sociedade”, como se fossem o produto do “injusto sistema capitalista”. Trata-se de uma visão ideológica que, ao final, acaba glorificando aqueles que não deveriam ser glamourizados. Não é por acaso que nesta semana o presidente Lula definiu a operação como uma “matança”. O governo também estuda ajudar as famílias dos bandidos mortos, reforçando a ideia de que os direitos humanos são apenas para os criminosos. Os esquerdistas nada falam sobre os quatro policiais, homens da lei e a malha protetora da sociedade, que tombaram em confronto com os faccionados.
No mundo real, distante dos delírios da esquerda, todas as pesquisas indicam uma ampla aprovação da operação por parte dos moradores da cidade do Rio. E uma aprovação ainda maior entre os cariocas que residem em favelas, e que são as vítimas mais imediatas do tráfico. O morador de favela rejeita o controle territorial dos bandidos, tem ojeriza pelos homens andando com fuzis e não compactua com o estado paralelo que se estabeleceu. Não há apoio à bandidagem por parte esmagadora dos moradores das comunidades.
A dura realidade é que a esquerda, que diz defender os mais pobres e a periferia, ao criticar a operação contra a organização criminosa, ignora completamente o drama diário vivido por esses moradores, que estão à mercê dos bandidos. Mas desnuda o que ela realmente pensa sobre segurança pública. E ela não esconde sua tendência para privilegiar as “vítimas da sociedade”.

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