COLUNISTAS

Desde a sua criação e os primeiros passos em 2019, o Ibira Futsal sonha em estar entre os principais times do Estado. Em 2025, essa história começa a ganhar forma concreta - a equipe de Ibiraiaras está escrevendo páginas memoráveis em sua trajetória.

Somente o fato de ter chegado às quartas de final já era motivo de orgulho. Mas estar entre os quatro melhores da série B do Gauchão de Futsal é algo histórico. 

A chance de conquistar o acesso à série A nunca esteve tão próxima.

Ciente disso, o torcedor fez uma linda festa no ginásio Leomar Baréa, no primeiro jogo da semifinal. Do outro lado, um adversário poderoso: o Vélez Futsal, de Camaquã, dono da segunda melhor campanha da fase classificatória e participante da Liga Nacional de Futsal. Pelas credenciais, já se sabia que seria um duelo duríssimo. 

Se alguns duvidavam da capacidade do Ibira competir de igual para igual, dentro do grupo havia plena convicção de que o adversário também teria dificuldades. E foi o que se viu em quadra: um jogo equilibrado, com os goleiros em noite inspirada. O Vélez abriu o placar com Léo Oliveira, mas o capitão Jacaré empatou logo em seguida, mantendo viva a esperança do acesso.

Agora, tudo se decide em Camaquã, neste sábado (15). Quem vencer, estará na decisão. Em caso de um novo empate, a partida vai para a prorrogação. Se a definição for para o tempo extra, o regulamento é diferente da série A, e nenhuma das equipes terá vantagem. Isto significa dizer que se houver um novo empate, o finalista sairá nas cobranças de penalidades. 

A direção do clube prepara toda a logística para o confronto, com viagem antecipada e treino de reconhecimento antes do jogo decisivo.

Lembro bem da campanha do Lagoa Futsal, em 2019, e dos duelos eletrizantes contra a AGE, de Guaporé. Espero, novamente, testemunhar uma bonita história sendo contada diante dos meus olhos - e ter a honra de traduzir, com a minha voz, toda a emoção desse momento histórico para o futsal de Ibiraiaras.

 

No mesmo dia e horário, a ATLEC, de Três Passos, receberá o Tapejara Futsal para a outra semifinal. O cenário é muito semelhante, pois o primeiro jogo terminou empatado em 2 a 2, em partida disputada no ginásio Albino Sossela, em Tapejara. 

Para a região, certamente seria muito importante ter mais duas equipes na elite do futsal gaúcho. 

 

O Departamento Municipal de Esportes, coordenado por Rodrigo Ticz, anunciou a realização do Intercolegial 2025, que promete agitar o ginásio de Esportes Adolfo Stella com disputas entre estudantes das redes de ensino de Lagoa Vermelha.

Promovida pela Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Desporto, a competição chega com o propósito de integrar alunos das escolas municipais, estaduais e particulares em torno do esporte e da convivência saudável. 

Segundo Ticz, o evento nasce como uma “semente para fortalecer o calendário esportivo escolar e incentivar o gosto pelo esporte desde cedo”.

A primeira edição contará com as modalidades de futsal e voleibol, nas categorias sub-13 e sub-15, nos naipes masculino e feminino. As partidas de futsal acontecem nos dias 24 e 25 de novembro, enquanto o voleibol será disputado em 1º e 2 de dezembro. 

As finais das duas modalidades estão marcadas para o dia 4 de dezembro, data em que também ocorrerá a cerimônia de encerramento e entrega das premiações.

Todas as partidas terão entrada gratuita, com jogos ao longo de todo o dia. As inscrições seguem abertas até 20 de novembro, e, conforme o coordenador, a receptividade das escolas tem sido muito positiva, com grande mobilização de professores e alunos.

Com troféus, medalhas e prêmios individuais, o Intercolegial 2025 promete encerrar o ano letivo com espírito esportivo e integração entre os jovens.

 

A Federação Gaúcha de Futebol anunciou a nova fórmula do Gauchão 2026. Para mim, isso é uma verdadeira piada de mau gosto.

Faz muito tempo que defendo uma mudança radical na forma como é conduzido o chamado “futebol do interior”. Fazer um campeonato estadual que não dura nem dois meses é assumir, sem rodeios, a incompetência de dirigentes - tanto dos clubes quanto da própria federação.

O que os clubes farão no restante do ano? Fecham as portas, dispensam os jogadores e esperam o próximo campeonato?

A única solução possível seria proibir a participação dos times da série A e da série B do Campeonato Brasileiro nos Estaduais, permitindo a criação de um Gauchão realmente forte e duradouro, que valorizasse quem precisa de calendário: os times do interior.

Mas o problema é que ninguém tem coragem de fazer isso. Enquanto isso, seguimos na mesmice: todo mundo reclama do calendário... E, no dia seguinte, os mesmos que reclamam aprovam o calendário do ano seguinte. Parabéns aos envolvidos.