COLUNISTAS

O Brasil ainda é um país de misérias e necessitados, situação que favorece discursos mirabolantes de políticos e demagogos. Seguidamente ouve-se o governo se vangloriando de seus projetos e avanços fantásticos na erradicação da fome e da miséria, como se essa tarefa não fosse sua obrigação. Se observarmos com vagar, logo constatamos que quem ajuda mesmo somos nós, que trabalhamos, pagamos impostos, colaboramos e auxiliamos. 

Veja, os brasileiros têm bom coração e colaboram diariamente nessa ajuda, através  de inúmeros tipos de ações, principalmente nos quesitos alimentos e roupas. Promoções nesse sentido não faltam. São shows beneficentes, campanha do agasalho, arrecadação de alimentos em jogos e festas, campanhas do Natal, Páscoa, dos clubes de serviço, e muito mais. Sem esquecer da nossa contribuição através de impostos que recolhemos ao governo.

E tudo isso fazemos com alegria e boa vontade, visto que a felicidade em servir com prazer é um conceito profundo e inspirador, porque, quando servimos com esse espírito estamos compartilhando amor e contribuindo para o bem-estar de outros. É uma ação que traz felicidade para quem dá e para quem recebe. Servir com prazer faz a diferença.

Nos últimos episódios climáticos, que causaram destruição e mortes, foi lindo de ver pessoas de todas as partes do mundo enviando alimentos, remédios, água, roupa, de forma voluntária, servindo e auxiliando por convicção, sem esperar prêmio ou troca. As boas ações aproximam os homens e constroem um monumento em vida.

Indo um pouco mais longe, é correto afirmar que servir com prazer e sem ostentação, é pura caridade, e esta, para quem crê em Deus, é a virtude fundamental que deve sustentar todo o edifício das virtudes terrenas. São Vicente de Paulo dizia que ela é a mais pura emanação do Criador; é sua própria virtude dada por Ele à criatura. Logo, praticando boas ações é que encontraremos a felicidade.